O segmento de casa e construção registrou números positivos mesmo durante a pandemia com saldo de 138 mil empregos registrados até outubro de 2020, melhor resultado desde 2013.
Considerada atividade essencial desde o começo da crise, o setor não foi influenciado por medidas de distanciamento social que atrapalharam o desempenho de outras áreas do mercado. Além de ser um dos setores que mais emprega no Brasil, quem trabalha com casa e construção pode ajudar diretamente na recuperação econômica do país.
Como fomos forçados a passar mais tempo em casa, o lar deixou de ser apenas um lugar de descanso para se tornar, ao mesmo tempo, trabalho, lazer, sossego, brincadeira, sala de aula, academia.
Tanto tempo no mesmo lugar fez com que muitas pessoas fossem atrás de melhorias para tornar o convívio mais agradável: aquela reforma que nunca saiu do papel, a vontade de mudar para um lugar maior ou realizar o sonho de deixar o aluguel e comprar o próprio imóvel.
Muitos fatores influenciaram o bom desempenho do setor de casa e construção, e a expectativa de melhora dos índices econômicos dá sinais de que a situação pode ficar ainda melhor.
Casa e construção em alta: crédito imobiliário deve bater recorde em 2021
Para empresas da área o momento não poderia ser melhor: com mais pessoas em casa por conta da pandemia a procura por melhorias pontuais no lar aumentou, desde dar uma repaginada simples no ambiente até realizar o sonho de comprar o próprio imóvel. Foto: Unsplash
Projeções da Abecip* indicam que o financiamento imobiliário pode fechar 2021 com volume de R$160 bilhões, isto é, 27% acima do patamar registrado em 2020.
Os números positivos dão continuidade ao comportamento notado no ano passado onde o mercado imobiliário teve recorde anual** de lançamentos e unidades comercializadas: com alta de 26,1% nas vendas e 1,1% nos lançamentos (melhores indicadores desde 2014).
Outro fator que contribui diretamente para o aquecimento do mercado de casa e construção é a manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 2% ao ano. Usada como base para financiamentos de imóveis, quanto mais baixa a Selic, mais negócios são estimulados no setor.
Boas notícias para franquias, construtoras e outros negócios do ramo de casa e construção que devem acompanhar o boom desses empreendimentos.
* Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança
** Segundo Indicador de Vendas da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe)
Setor também cresce no mercado de franquias
A pandemia também não passou batido no franchising. No ano passado, 9,2% das unidades encerraram as atividades definitivamente, segundo balanço divulgado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF).
No entanto, o setor de casa e construção teve variação positiva fechando o 4º trimestre de 2020 com R$4.430 bilhões de faturamento, 25,6% maior do que o registrado em 2019.
Ao todo, as franquias de casa e construção faturaram R$12.429 bilhões no ano passado (alta de 12,8%).
Diversas possibilidades de investimentos
O segmento de casa e construção é muito mais amplo do que você possa imaginar.
É possível investir em franquia de colchões, decoração, lazer, arte, paisagismo, franquia especializada em cozinhas, móveis planejados, materiais para construção e reformas (desde o aluguel de equipamentos para realizar a obra até itens indispensáveis para a finalização do projeto), entre outras possibilidades.
A seguir, separamos dez opções de franquias de casa e construção para você conhecer e começar o próprio negócio. Confira!
10 franquias de casa e construção para investir
O segmento de casa e construção está em alta no mercado de franquias com variação positiva de 25,6% durante o 4º trimestre de 2020. Ao longo do ano passado as franquias da área faturaram R$12.429 bilhões, conquistando cada vez mais espaço e novas unidades franqueadas. Foto: Unsplash
Investimento mínimo: R$635 mil
Taxa de franquia: R$50 mil
Artex
Investimento mínimo: a parte de R$390 mil
Casa do Construtor
Investimento mínimo: a partir de R$370 mil
Faturamento médio mensal: R$90 mil
Prazo de retorno: de 36 a 48 meses
Investimento mínimo: R$280 mil
Taxa de adesão: R$30 mil
Faturamento médio mensal: R$170 mil
Prazo de retorno: de 24 a 30 meses
iGUi
Investimento mínimo: a partir de R$250 mil
Faturamento médio mensal: R$100 mil
Prazo de retorno: de 24 a 36 meses
Investimento mínimo: a partir de R$400 mil (taxa de franquia e capital de giro inclusos)
Faturamento médio mensal: R$400 mil
Investimento mínimo: a partir de R$750 mil
Taxa de franquia: a partir de R$75 mil
Capital de giro: a partir de R$70 mil
Faturamento médio mensal: a partir de R$200 mil
Prazo de retorno: a partir de 48 meses
Investimento inicial: a partir de R$65 mil
Faturamento médio mensal: a partir de R$60 mil
Prazo de retorno: a partir de 18 meses
Investimento mínimo: a partir de R$34 mil
Taxa de franquia: a partir de R$30 mil
Capital de giro: a partir de R$20 mil
Prazo de retorno: a partir de 12 meses
Urban Arts
Investimento inicial: a partir de R$270 mil