1 – Busque fazer cursos sobre franquias antes de tomar qualquer decisão. O Sebrae e a ABF são duas das fontes de informação disponíveis atualmente.
2 – Antes de pagar taxas ou assinar o contrato, pesquise muito qual é o setor no qual pretende atuar.
3 – Pesquise informações sobre as marcas com as quais tem maior identificação. Descubra qual é sua origem, a trajetória construída, tempo de experiência e há quanto tempo foi iniciado o processo de venda de franquias.
4 – A recomendação vale também para a existência do registro no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
5 – Verifique se a franqueadora está filiada à Associação Brasileira do Franchising. A filiação não é obrigatória, mas pode ser importante, já que existem alguns requisitos que as marcas precisam cumprir para fazer parte da entidade, além da possibilidade de participar de eventos de capacitação e negócios que promovem muita troca de experiência.
6 – Ouça franqueados, ex-franqueados e concorrentes. Visite as lojas da rede em diferentes dias e horários para começar a ter contato com a operação. Algumas marcas oferecem uma espécie de test-drive para o candidato antes de o negócio ser fechado. Confira também como funciona o atendimento da marca e das lojas pela internet.
7 – Assim como nos negócios de bandeira própria, no franchising, começar um empreendimento com um bom planejamento financeiro é uma condição da qual não se deve abrir mão. A cautela minimiza o risco de faltar fôlego financeiro com o passar do tempo. Por isso, certifique-se de que há sobra de caixa para os primeiros meses, já que a franquia leva tempo para engrenar.
8 – A assinatura do contrato só deve acontecer depois de muita análise e de se ter em mãos toda a documentação, incluindo o plano de negócio. Peça ajuda de especialistas, como advogado e contador, para não cair em armadilha.?
9 – Certifique-se de que as taxas cobradas pelo franqueador estão detalhadas no contrato e lembre-se de incluí-las (assim como despesas com impostos, aluguel) no planejamento financeiro. Isso vai permitir trabalhar com números realistas e ter mais precisão na hora de calcular quanto sobra no final do mês.
10 – Não deixe de exigir da marca franqueadora a Circular de Oferta de Franquia. O documento deve conter as informações exigidas pela Lei de Franquia (artigo 2º da Lei de Franquia).
11 – Passada a fase dos acertos contratuais, é hora de cuidar de assuntos da operação, como a escolha do ponto comercial, questões contábeis, montagem do negócio (segundo os padrões estabelecidos pelo franqueador), seleção de mão de obra, a parte financeira e da divulgação. Lembre-se ainda dos meios de pagamento que serão oferecidos para os clientes – cartão de crédito e débito, Pix, boleto e link de pagamento, que dispensa a maquininha e facilita muito a venda pelas redes sociais, e-commerce ou telefone.
Fonte: Revista PEGN